Mateus 1:18 “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes que coabitassem, achou-se grávida pelo Espírito Santo. José, seu marido, sendo justo e não querendo difamá-la, resolveu deixá-la secretamente.”
Nunca, na história da humanidade tivemos alguém que se assimilasse a Maria. Seu sofrimento para ser a mãe do Salvador, tiveram momentos que podemos descrever, mas que de maneira alguma poderíamos mensurar a angústia que aquela mãe sentiu. Seu sofrimento começa desde quando o anjo Gabriel lhe anunciou que ela seria mãe do Messias. Não pôde escolher o momento nem mesmo o nome de seu primogênito. Seu marido, na lua de mel teve de contentar-se com uma mulher grávida. O Senhor mandou um anjo anunciar os planos de Deus a José, e José aceitou. A idéia assustadora de entregar seu corpo virgem como instrumento para a operação do Espírito Santo podia muito bem ser mal compreendida, mas a confiança irrestrita de Maria agradou o coração de Deus. Lucas 1:38 “Disse, então, Maria: Eu sou a serva do Senhor. Cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.” Deus estava ciente da serva que ele escolhera. Mas, e seus amigos? E os Parentes? Aquela vizinha faladeira? Maria tudo suportou.
Sempre contando sua versão que para muitos era uma história fantasiosa. Maria foi um modelo de esposa e mãe, encontrou campo próspero na sociedade, fundada na família. A gravidez de Isabel, (na velhice), prima de Maria e mãe de João Batista, era mais um sinal divino. Maria visitou a prima em Judá, ocasião em que o menino estremeceu no ventre de sua prima. Isto demonstrava a ação de Deus em ambas as grávidas.
Uma mãe sofredora
Quando o menino nasceu, não encontrou um abrigo, seu parto foi em uma manjedoura, local usado para dar alimento a animais. Um milagre, o local não tinha o asseio hospitalar, nem mesmo uma parteira ou médico. Só que ali estava o Senhor, O Pai, O Filho e o Espírito Santo. Morou em casa humilde, fugiu para o Egito para não ver seu filho ser morto por decreto de Herodes. Ficou viúva muito cedo. E finalmente viu seu filho amado ser morto, inocentemente, condenado pelo estado.
Maria nunca interferiu nos planos de Deus
A desconhecida donzela da despreparada cidade de Nazaré da Galiléia ilustra sempre a natureza básica da feminilidade: transmitir à geração seguinte a mensagem da fidelidade de Deus, seja na criação de seus próprios filhos ou desempenhando as tarefas de prover alimento espiritual além do círculo familiar.
Maria foi o meio usado por Deus para por em prática o plano da salvação. Deus com sua infinita sabedoria, tinha que fazer Jesus nascer vindo de uma geração humana e divina, ou seja, do humano representado pó r Maria a mulher, e do Divino representado pelo Espírito Santo. Combater o pecado era a primazia de Deus; e ninguém melhor que Maria, uma virgem com disposição de agradar o Senhor poderia ser a escolhida por Deus.
Como conduzimos nossa família
Hoje vemos famílias despreparadas abandonando os filhos, doando, e porque não dizer provocando abordos por filhos que nunca planejaram.
Maria e José, não planejaram o nascimento de Cristo, mais aceitaram a vontade de Deus. Maria não foi simplesmente a mulher que Deus escolheu, por sua soberana vontade, para dar a luz ao menino Jesus. Mas foi também uma humilde seguidora do Messias.
A família, os filhos são dádivas de Deus aos homens. A sociedade em geral deve preservar mais este ícone que é um braço forte para amparar a sociedade. Mulher seja uma Maria. Homem, seja um José, e Deus certamente poderá mudar os destinos da humanidade.
Missionaria Alva Maria Finessi
alva_finessi@ig.com.br
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
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